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Vale avança em nova frente de lavra em mina de Carajás

A Vale está ampliando a exploração de minério de ferro em mais uma frente de trabalho na Serra Norte de Carajás, no Pará. A partir de uma autorização dada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a empresa conseguiu avançar a lavra na mina N5S, em Carajás, onde já operava mas com restrições. Para permitir estender a área minerada no local, o Ibama autorizou a Vale a fazer a supressão vegetal de 56,65 hectares. A N5S mostra que a Vale, apesar da queda nos preços da commodity no mercado, continua a expandir a área lavrada de minério de ferro na região norte do país, onde tem um custo mais baixo de produção.

A expansão no norte deve ser compensada por cortes de produção em alguns sistemas em Minas Gerais. No primeiro trimestre, a empresa admitiu que poderia cortar até 30 milhões de toneladas de produção de minério de ferro em minas de maior custo em Minas Gerais.

Em junho, a Vale informou que estava colocando em férias mais de 170 empregados das unidades de Feijão e Jangada (MG) como resultado da paralisação de usinas que operam com maior custo e material de menor qualidade. Em 2015, porém, a Vale mantém a meta de produzir 340 milhões de toneladas de minério de ferro, volume que vai chegar a 453 milhões de toneladas em 2018.

Segundo a Vale, as operações preparatórias para expansão da lavra na N5S, incluindo a supressão vegetal, foram executadas. “Já estamos lavrando a área conforme o plano de lavra de 2015”, disse a Vale. A empresa tem uma licença de operação (LO), número 267, de 2002, que inclui a lavra da mina de N5S. Na medida em que há avanço da exploração, é feita uma “retificação” da licença para evitar a expedição de novas autorizações.

De acordo com a companhia, o Ibama está, portanto, “retificando” uma licença existente em função da abertura de novas frentes de lavra dentro do mesmo direito minerário. No ano passado, o Ibama concedeu à Vale uma licença para explorar novas áreas nas minas N4 e N5, na serra norte de Carajás, onde a empresa começou a operar há três décadas. A licença, resultante do chamado Estudo Global das Ampliações (EIA Global), permitiu à empresa minerar o corpo N4WS, importante para os planos de produção em 2015 e 2016. O N4WS é um corpo mineral que complementa a exploração das minas N4 e N5, em operação desde meados dos anos 1980 e fim da década de 1990, respectivamente.

A licença dada pelo Ibama em 2014 também definiu condicionantes que deixaram indisponíveis, para fazer atividades minerais, outros corpos na serra norte e sul (S11B, S11C e Tarzan e N2, N3, N6, N7, N8 e N9) até que fossem concluídos alguns estudos relacionados à preservação de áreas testemunho de savanas. São áreas que o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) quer preservar em parceria com Vale como amostras viáveis que compõem a diversidade da canga. A canga é uma savana adaptada ao solo rico em ferro e possui flora e fauna típicos.

A mina N5S, em expansão, é rica em cavernas. A mineração próxima de área de cavernas tem suscitado debates no setor. Existe legislação sobre o tema. O Ibama confirmou que no caso da N5S foram concluídos estudos que permitiram avançar a lavra.

Fonte: Valor Econômico/Francisco Góes | Do Rio

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